Notas de uma xícara maluca
- Lívia Cantisani Shumiski
- 11 de jun. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de set. de 2020
Eu li✔️

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Este não é o melhor livro que já li até hoje. E nem o pior.
Simplesmente porque dizer que ele é o melhor é bem difícil. Eu teria que compará-lo a outros, e não dá.
Sobre o que é este livro?
Como responder sem parecer meio maluca?
No melhor dos meus esforços para descrever esta leitura, eu desisto e só insisto: leia este livro.
Eu posso ver. E mais que isso, deslumbrar. O mundo, a criação do Artista. Do Infinito tocando o finito. Falando o finito. Sobre esse ser o mundo dEle, a história dEle e, então, quem é Ele!
Sabe aquelas questões mais difíceis sobre a vida?! Elas têm repostas mais simples do que você imagina!
E assim essa leitura roubou minha urgência. E eu não quero achá-la mais. Me deu uma séria leveza. Uma alegria na santidade.
Agora é viver pra ver. Porque Ele já viu e gostou. Eu quero deslumbrar, com os olhos que Ele me deu. Quanta gratidão! É difícil explicar.
Acho que Chesterton consegue descrever melhor o que vi (li, senti): “Havia uma certa coisa que era demasiado grande para Deus nos mostrar quando ele pisou sobre esta nossa terra. As vezes imagino que era a sua alegria” [1]
Perdoe meu entusiasmo, amo poesia e amo poesia reflexiva que te leva a constatações da realidade de forma surpreendente. Por isso me empolguei com este livro. Porque acredito que pre voltar a apreciar o belo, apreciar a leveza da vida que Deus criou. Termos olhos mais deslumbrados e sensíveis ao cotidiano e ao simples extraordinário da vida.
Então não espere um livro comum, mas uma experiência doce. Indico pra quem precisa dar uma pausa em leituras robustas, tomar uma boa xícara de café e ler simplesmente deixando as verdades que este livro traz consolar o coração calejado de dias tão duros.
“Esse Deus é grande, maior que o mundo. Ter fé é difícil na garupa de uma motocicleta, é difícil quando a “xícara-maluca” inverte a direção do giro, quando as luzes brilhantes viram um borrão contra o céu escuro. Porém, a fé traz consigo a única possibilidade de paz e alegria no mundo — a única possibilidade de riso neste louco, louco passeio.” [2]
[1] G. K. Chesterton em Ortodoxia. Editora Mundo Cristão.
[2] Notas da Xícara maluca por N.D. Wilson. Editora Monergismo.
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